sábado, 28 de maio de 2016

Medalha Sílvia G, Vidoto - ALB - Urussanga

          Estivemos, no último dia 21 de maio de 2016, na aprazível cidade de Urussanga-SC, participando de homenagem a pessoas e entidades apoiadoras da cultura naquela região.
          A iniciativa da entrega de medalhas por apoio à cultura coube à escritora Sílvia Goulart Vidoto, Presidente da Academia de Letras do Brasil - Seccional Urussanga, autora do livro " Amor além do Comum" (Poesias).
          O evento ocorreu nas dependências da Choperia Carara, local amplo e agradável, que permaneceu lotado durante toda a cerimônia.
          Alguns dos homenageados da noite foram:
          Augusto de Abreu - Presidente da Associação dos Cronistas, Poetas e Contistas Catarinenses (ACPCC); Carol de Lucca (Escritora) - Criciuma; Edevaldo Tomaz (Artista Plástico) - Urussanga; Ronaldo David (Poeta) - Criciuma; Célio Gilberto Silva (Poeta) - São José.
          A nossa participação ocorreu na qualidade de membro efetivo da ACPCC - em companhia de Suzana Zilli, Vera Lúcia Silva e Lilian Barreto Manara, além do próprio Presidente Augusto de Abreu. Também o fizemos na condição de representante Diretor de Relações Institucionais da Academia de Letras de Palhoça - ALP.
          Após o encerramento das formalidades, fomos brindados com bela apresentação musical e deliciosos petiscos e bebidas.
          Em nome da ACPCC e Academia de Letras de Palhoça, agradecemos à ilustre Presidente, Sra. Sílvia Goulart Vidoto, pela recepção e homenagem.


Ney Santos, Augusto de Abreu, Sílvia Vidoto, Vera Lúcia Silva e Suzana Zilli

segunda-feira, 2 de maio de 2016

O construtor

          No meu jardim, entre duas pedras encostadas, um pequeno inseto amarelo começou a construir uma espécie de casulo.
          A pequenina construção, branquinha, parecendo o mais puro e macio algodão, ia tomando forma e seu construtor vez por outra se afastava para avaliar a obra. Fitava-me com seus olhinhos minúsculos como a pedir aprovação.
          O trabalho incessante estendeu-se por horas, começando pela fixação da estrutura nas laterais do vão formado pelas pedras e depois com o fechamento da cobertura. Milhares de movimentos de ida e volta, de um lado para o outro até que, finalmente, o bichinho deu por encerrado o seu trabalho.
           O insetinho entrou no seu casulo novo, inspecionou-o com cuidado e então saiu para fazer uma avaliação externa do conjunto. Cansado do árduo serviço executado, olhou-me novamente. Sua carinha demonstrava satisfação. Movimentei a cabeça afirmativamente e lhe disse que estava muito bom. Ele sorriu - de forma discreta e educada.
          Ao me afastar, antes de dar dois passos, um passarinho, em rasante, pegou o "amarelinho" e o levou para servir de alimento aos seus filhotes.
          Dir-me-ão:
          - Pobre inseto, nem aproveitou a casa nova...!
        É verdade. Porém ele teve o prazer de escolher o local mais adequado à sua construção, desenvolveu um projeto e o executou com carinho e dedicação. Durante a execução da obra alguém o observava admirando seu trabalho e, mesmo sendo contraditório, o pássaro também estava interessado no pequeno inseto amarelo.
          Ou seja, a obra da vida deste inseto não passou despercebida. Com seu trabalho ele foi visto, aplaudido e, agora, lembrado!